Amazon inicia vendas no Brasil em setembro
O maior site de ecommerce do mundo já definiu uma data para começar as operações de sua loja virtual brasileira: primeiro de setembro. Até lá, a Amazon vai planejando como vai começar e onde será seu centro de distribuição.
O que se sabe é que ela não vai começar a vender todo o seu extenso leque de produtos assim da noite para o dia. Inicialmente, o objetivo é comercializar apenas produtos de pequeno porte como o seu Kindle, além de livros, CDs, DVDs, programas e jogos. Dependendo do sucesso da empreitada, a partir de 2013 ela já deve começar a ir aumentando o número de produtos, assim como o porte deles.
Mas a chegada da Amazon ao Brasil será um desafio e tanto para ela. Será necessário se adequar ao que brasileiro está acostumado e também será preciso encontrar um boa transportadora para realizar as entregas com rapidez. Os principais desafios serão justamente com a logística e com as formas de pagamento. Nos EUA as pessoas costumam pagar no cartão de crédito à vista e quando precisam financiar, ligam diretamente para a operadora que emitiu o plástico.
No Brasil será necessário que a Amazon financie diretamente as compras parceladas que os clientes vierem a realizar. Será preciso muita conversa com as operadoras de cartão brasileiras e quando for realizado o parcelamento com juros, a Amazon terá que aprender a definir preços diferentes para um mesmo produto, algo que ela não está acostumada a fazer.
Por isso, a partir de setembro a loja virtual começará a analisar o mercado brasileiro e ver a resposta dele a chegada dessa nova opção. Inicialmente ela usará os serviços oferecidos pelos Correios para entregar os produtos pois, como dito anteriormente, eles serão todos de pequeno porte. O final deste ano servirá para a Amazon sentir o mercado e aos poucos ir se adequando a ele.
Muita coisa deve mudar daqui pra frente e a concorrência deve esquentar ainda mais. Espero que o resultado disso seja, além dos menores preços, um melhor atendimento e maior agilidade na entrega dos produtos – sem que eles sejam substituídos por pedras ou tijolos.
via Brasil Econômico